Arquivos de Tag: cirurgia do aparelho digestivo

Anatomia Cirúrgica da REGIÃO INGUINAL

A hérnia inguinal é uma condição comum que ocorre quando um órgão abdominal protraí através de uma fraqueza na parede abdominal na região abdominal. O orifício miopectineal é a principal área de fraqueza na parede abdominal onde a hérnia inguinal pode se desenvolver. O conhecimento da anatomia da parede abdominal é importante para entender a patofisiologia da hérnia inguinal e para ajudar no diagnóstico e tratamento dessa condição médica comum.

Visão Crítica de Segurança (Colecistectomia)

A colecistectomia laparoscópica (CL) é o padrão-ouro para tratamento de cálculos biliares. No entanto, o risco de lesão do ducto biliar (BDI) continua a ser preocupação significativa, uma vez que CL ainda tem taxa de BDI maior do que a via laparotômica, apesar de muitos esforços propostos para aumentar sua segurança. A Visão Crítica da Segurança (CVS) proposta por Strasberg é a técnica para a identificação dos elementos críticos do triângulo de Calot durante a CL. Esta técnica foi adotada em vários programas de ensino e com a proposta de reduzir o risco de BDI e o uso da adequado da CVS está associado a menores taxas de BDI. O objetivo deste #Webinar é abordar a Anatomia Cirúrgica Fundamental para a realização de uma Colecistectomia Laparoscópica.

Subtotal cholecystectomy for difficult acute cholecystitis

Laparoscopic cholecystectomy is considered the gold standard for treatment of benign gallbladder diseases. Cholecystectomy using this method can be completed in 90% of elective cholecystectomies and 70% of emergency cholecystectomies. Acute cholecystitis, especially if difficult, can change the above paradigm, resulting in open conversion or change of technique. The conditions that define a difficult cholecystectomy are as follows: necessity of conversion from laparoscopic to open surgery; duration of procedure greater than 180 min; blood loss greater than 300 ml; and urgent need for involvement of a more experienced surgeon. One of the “rescue” procedures to complete the surgery safely (both for the surgeons and patients) is subtotal cholecystectomy (STC). Open and laparoscopic subtotal cholecystectomy have been reported. For many surgeons, this is considered a bail out technique, and the timing of decision making is crucial to avoid catastrophic complications. Te capability to perform STC in laparoscopy is increasingly requested during difficult laparoscopic cholecystectomy. Difficult LC has a risk of BDI from 3 to 5 times higher in laparoscopy than open surgery. In case of operative difficulties of young surgeons mostly trained in laparoscopy the help of senior surgeons is strongly recommended. The purpose of the present study is to clarify how laparoscopic subtotal cholecystectomy may be used to complete a difficult cholecystectomy for acute cholecystitis without serious complications.

Personal Data

Biliary leakage represents the most frequent complication of incomplete resection of the gallbladder wall in cases of difficult acute cholecystectomy treated with subtotal cholecystectomy. This complication is rarely fatal but requires correct treatment. If bile leakage does not stop spontaneously seven days postoperatively, the possible treatments are endoscopic biliary sphincterotomy, endoscopic plastic stent, and a fully covered self-expanding metal stent. When performing closure of the gallbladder stump, suturing the anterior residual of both anterior and posterior wall represents the best method to have fewer complications. Complications, if not lethal, decrease the patient’s quality of life. Intraoperatively, it is of utmost importance to carefully expose the gallbladder stump to avoid left-in-place stones, wash the entire cavity and drain the abdomen. Bile duct injuries can be a significant complication in this type of surgery. Prevention of the lesions with conversion from laparoscopic to open, or the opinion of older surgeon in case of difficulties is strongly recommended. Mortality is a very rare complication. The limitations of our study are given by the heterogeneity of the techniques used for LSC and the lack of a long-term follow-up analyzing the related complications.

Full references here

Surgical treatment of ACUTE PANCREATITIS


 Acute pancreatitis is more of a range of diseases than it is a single pathologic entity. Its clinical manifestations range from mild, perhaps even subclinical, symptoms to a life-threatening or life-ending process. The classification of acute pancreatitis and its forms are discussed in fuller detail by Sarr and colleagues elsewhere in this issue. For the purposes of this discussion, the focus is on the operative interventions for acute pancreatitis and its attendant disorders. The most important thing to consider when contemplating operative management for acute pancreatitis is that we do not operate as much for the acute inflammatory process as for the complications that may arise from inflammation of the pancreas. In brieSurgical treatment of acute pancreatitisf, the complications are related to: necrosis of the parenchyma, infection of the pancreas or surrounding tissue, failure of pancreatic juice to safely find its way to the lumen of the alimentary tract, erosion into vascular or other structures, and a persistent systemic inflammatory state. The operations may be divided into three major categories: those designed to ameliorate the emergent problems associated with the ongoing inflammatory state, those designed to ameliorate chronic sequelae of an inflammatory event, and those designed to prevent a subsequent episode of acute pancreatitis. This article provides a review of the above.


SURGICAL TREATMENT OF ACUTE PANCREATITIS

Centro Cirúrgico: O TEMPLO DO CIRURGIÃO.

BLOCO CIRÚRGICO: O TEMPLO DO CIRURGIÃO.

BLOCO CIRÚRGICO: O TEMPLO DO CIRURGIÃO.


Templo (do latim templum, “local sagrado”) é uma estrutura arquitetônica dedicada ao serviço religioso. O termo também pode ser usado em sentido figurado. Neste sentido, é o reflexo do mundo divino, a habitação de Deus sobre a terra, o lugar da Presença Real. É o resumo do macrocosmo e também a imagem do microcosmo: ‘o corpo é o templo do Espírito Santo’ (I, Coríntios, 6, 19).

Dos locais especiais, O corpo humano (morada da alma), a Cavidade Peritoneal e o Bloco Cirúrgico, se bem analisados, são muito semelhantes e merecem atitudes e comportamentos respeitáveis. O Templo, em todos os credos, induz à meditação, absoluto silêncio tentando ouvir o Ser Supremo. A cavidade peritoneal, espaço imaculado da homeostase, quando injuriada, reage gritando em dor, implorando uma precoce e efetiva ação terapêutica.

O Bloco Cirúrgico, abrigo momentâneo do indivíduo solitário, que mudo e quase morto de medo, recorre à prece implorando a troca do acidente, da complicação, da recorrência, da seqüela, da mutilação, da iatrogenia e do risco de óbito pela agressiva intervenção que lhe restaure a saúde, patrimônio magno de todo ser vivo.

O Bloco Cirúrgico clama por respeito ao paciente cirúrgico, antes mesmo de ser tomado por local banal, misturando condutas vulgares, atitudes menores, desvio de comportamento e propósitos secundários. Trabalhar no Bloco Cirúrgico significa buscar a perfeição técnica, revivendo os ensinamentos de William Stewart Halsted , precursor da arte de operar, dissecando para facilitar, pinçando e ligando um vaso sangüíneo, removendo tecido macerado, evitando corpos estranhos e reduzindo espaço vazio, numa síntese feita com a ansiedade e vontade da primeira e a necessidade e experiência da última.

Mas, se a cirurgia e o cirurgião vêm sofrendo grande evolução, técnica a primeira e científica o segundo, desde o início do século, a imagem que todo doente faz persiste numa simbiose entre mitos e verdades. A cirurgia significa enfrentar ambiente desconhecido chamado “sala de cirurgia” onde a fobia ganha espaço rumo ao infinito. O medo prepondera em muitos.

A confiança é um reconhecimento e um troféu que o cirurgião recebe dos pacientes e seus familiares. Tanto a CONFIANÇA quanto a SEGURANÇA  têm que ser preservadas a qualquer custo. Não podem correr o risco de serem corroídas por palavras e atitudes de qualquer membro da equipe cirúrgica. Não foi tarefa fácil transformar, para a população, o ato cirúrgico numa atividade científica, indispensável, útil e por demais segura. Da conquista da cirurgia, como excelente arma terapêutica para a manutenção de um alto padrão de qualidade técnica, resta a responsabilidade dos cirurgiões, os herdeiros do suor e sangue, que se iniciou com o trabalho desenvolvido por Billroth, Lister, Halsted, Moyniham, Kocher e uma legião de figuras humanas dignas do maior respeito, admiração e gratidão universal.

No ato operatório os pacientes SÃO TODOS SEMELHANTES EM SUAS DIFERENÇAS, desde a afecção, ao prognóstico, ao caráter da cirurgia e especialmente sua relação com o ato operatório.  Logo o cirurgião entra no bloco cirúrgico com esperança e não deve sair com dúvida. Nosso trabalho é de equipe,  cada um contribui com uma parcela, maior ou menor, para a concretização do todo, do ato cirúrgico por completo, com muita dedicação e sabedoria.  Toda tarefa, da limpeza do chão ao ato de operar, num crescendo, se faz em função de cada um e em benefício da maioria, o mais perfeito possível e de uma só vez, quase sempre sem oportunidade de repetição e previsão de término.

O trabalho do CIRURGIÃO é feito com carinho, muita dignidade, humildade e executado em função da alegria do resultado obtido aliado a dimensão ética do dever cumprido que transcende a sua existência. A vida do cirurgião se materializa no ato operatório e o bloco cirúrgico, palco do nosso trabalho não tolera e jamais permite atitudes menores, inferiores, ambas prejudiciais a todos os pacientes e a cada cirurgião. Como ambiente de trabalho de uma equipe diversificada, precisa manter, a todo custo, o controle de qualidade, por lidar com o que há de mais precioso na Terra: o ser humano.

Metabolismo Perioperatório

NUTRIÇÃO PARENTERAL


A melhor forma de se conhecer as necessidades energéticas é através de sua medida por calorimetria indireta, cada vez mais disponível em nosso ambiente hospitalar. Quando não se dispõe de calorimetria indireta, é possível estimar o gasto energético por meio de fórmulas estimativas que levam em conta, entre outros fatores, o peso e altura corpóreos, idade e sexo. Das diferentes fórmulas disponíveis, a equação de Harris-Benedict tem sido muito usada. Para homens a formula é 66,5 + (13.8 x peso [kg])+(5,0 x altura [cm]) – (6,8 x idade [anos]). Para mulheres a formula é diferente: 655 + (9,6   x peso [kg]) + (1,7 x altura [cm]) – (4,7 x idade [anos]). A regra de bolso (30-35 kcal/kg/dia) é mais prática e também é muito utilizada. No período pré-operatório a oferta de proteína deve ser em torno de 1,0-1,5 g/Kg/dia e, após trauma ou intervenção cirúrgica aumenta, podendo chegar até 2,0 g/Kg/dia. Em pacientes com SIRS moderado, a oferta calórica deve ser menor (25-30 kcal/kg/dia). Pacientes em estresse importante (SIRS grave, sepse) devem receber 20-25 kal/kg/dia e 1,5 a 2,0 g de proteínas/kg/dia. Deve-se evitar em pacientes gravemente desnutridos aporte rápido de calorias e proteínas (síndrome da realimentação). Nesses pacientes a oferta deve ser cautelosa com controle diário de fósforo, magnésio e potássio.

Aula: Suporte Nutricional Perioperatório

Esophagectomy: Anastomotic Complications (Leakage and Stricture)

Esophagectomy can be used to treat several esophageal diseases; it is most commonly used for treatment of esophageal cancer. Esophagectomy is a major procedure that may result in various complications. This article reviews only the important complications resulting from esophageal resection, which are anastomotic complications after esophageal reconstruction (leakage and stricture), delayed emptying or dumping syndrome, reflux, and chylothorax.

ESOPHAGECTOMY – ANASTOMOTIC COMPLICATIONS

Lymph Node Dissection in Gastric Adenocarcinoma

LINFATICOS GASTRICOS

Extent of lymph node dissection has been an area of controversy in gastric adenocarcinoma for many years. Some surgeons believe that cancer metastasizes through a stepwise progression, and an extensive lymphadenectomy is necessary to improve survival and/or cure the patient. Other physicians argue that extensive ly-mphadenectomies only add pe-rioperative morbidity and mor-tality and do not improve survival. Asian countries have been performing extended lymphadenectomies routinely for many years with promising survival data, although Western countries have not been able to reproduce those results. Much of the controversy surrounding lymphadenectomies started in the 1980s when Japanese studies reported superior survival rates matched stage for stage, compared to the United States. This was theorized to be secondary to the more extensive lymphadenectomy performed in Japan compared to the United States

Resultado de imagem para gastric cancer linfadenectomy d2

A United Kingdom study randomized 400 patients to either a D1 or a D2 lymph node dissection. Those patients with tumors in the upper or middle third of the stomach underwent a distal pancreaticosplenectomy to obtain retropancreatic and splenic hilar nodes. While the 5-year survival rates were not statistically significant between the two groups, on multivariate analyses it was noted that those patients in the D2 group that did not undergo the distal pancreaticosplenectomy had an increased survival compared with the D1 group. A trial in the Netherlands randomized 380 gastric cancer patients to a D1 lymphadenectomy and 331 patients to a D2 lymphadenectomy. Similar to the United Kingdom study, there was not a significant difference in survival between the two groups, even when followed out to 11 years. There was a significant increase in postoperative complications in the D2 group compared with the D1 group (43 % vs. 25 %, respectively) as well as mortality (10 % vs. 4 %, respectively).

The data from these two studies suggest that a pancreaticosplenectomy performed to harvest lymph nodes seems to only add morbidity and mortality while not improving survival. One concern raised about the prior two studies was the variation in surgical technique and lack of standardization of surgeon experience. A Taiwanese study accounted for this by performing the study at a single institution with three surgeons, each of whom had completed at least 25 D3 lymph node dissections prior to the study. Patients with gastric cancer were randomized to a D1 lymph node dissection (defined as resection of perigastric lymph nodes along the lesser and greater curves of the stomach) or a D3 lymph node dissection (defined as resection of additional lymph nodes surrounding the splenic, common hepatic, left gastric arteries, nodes in the hepatoduodenal ligament, and retropancreatic lymph nodes). There was an overall 5-year survival benefit with the D3 group of 60 % compared with the D1 group of 54 %. A Japanese study evaluated a more aggressive lymph node dissection and randomized patients to a D2 dissection or a para-aortic lymph node dissection (PAND). There was no significant difference in 5-year survival between the two groups with a trend toward an increase in complications in the PAND group. Multiple studies have shown that the number of positive lymph nodes is a significant predictor of survival. Current AJCC guidelines stipulate that at least 15 lymph nodes are needed for pathologic examination to obtain adequate staging.

Laparoscopic techniques have become an integral part of surgical practice over the past several decades. For gastric cancer, multiple retrospective studies have reported the advantages of laparoscopic gastrectomy (LG) over open gastrectomy (OG). A recent meta-analysis of 15 nonrandomized comparative studies has also shown that although LG had a longer operative time than OG, it was associated with lower intraoperative blood loss, overall complication rate, fewer wound-related complications, quicker recovery of gastrointestinal motility with shorter time to first flatus and oral intake, and shorter hospital stayA randomized prospective trial comparing laparoscopic assisted with open subtotal gastrectomy reported that LG had a significantly lower blood loss (229 ± 144 ml versus 391 ± 136 ml; P< 0.001), shorter time to resumption of oral intake (5.1 ± 0.5 days versus 7.4 ± 2 days; P< 0.001), and earlier discharge from hospital (10.3 ± 3.6 days versus 14.5 ± 4.6 days; P< 0.001). 

TRATAMENTO DA TROMBOSE HEMORROIDÁRIA

Slide1


INTRODUÇÃO

A doença hemorroidária é uma afecção bastante comum, contudo sua prevalência é subestimada. A taxa de prevalência pode chegar até 20% da população geral. Ocorre mais usualmente nos caucasianos, sexo masculino e a partir da 3a década de vida.

FISIOPATOLOGIA

A trombose hemorroidária é uma complicação aguda que ocorre tanto nas hemorróidas externas como internas, caracterizada pela presença de isquemia  e  trombo nos coxins vasculares submucosos do canal anal. As hemorróidas ocorrem como resultado da degeneração dos tecidos de sustentação e suporte dos coxins vasculares anais. As hemorróidas internas, externas e mistas são diferenciadas por sua origem anatômica no canal anal.

VEJA AQUI ONDE FAZER UMA AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA E RECEBER UMA SEGUNDA OPINIÃO

FATORES DE RISCO

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença hemorroidária complicada são: dieta Industrializada, Hereditariedade, Constipação intestinal, Obesidade, Gravidez / Pós-parto imediato e Trauma local (Fezes Ressecadas).

QUADRO CLÍNICO

Os sintomas mais freqüentes são: dor anal aguda (proctalgia aguda) e constante, tumor anal com ou sem prolapso mucoso, e ás vezes sangramento (hematoquezia) na roupa íntima ou no papel higiênico. A dor tem maior intensidade nas primeiras 72 horas podendo regredir após esse período, assim que o trombo organizar-se, ocorrendo a involução espontânea em 7 a 10 dias. Muitas vezes a dor não é proporcional ao volume da trombose hemorroidária.

VEJA AQUI ONDE FAZER UMA AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA E RECEBER UMA SEGUNDA OPINIÃO

TRATAMENTO

Dependendo da extensão da trombose poderá ser clínico ou operatório.

5.1 Tratamento Clínico: Associa-se o uso de analgésicos por via oral, pomada heparinóide aplicada sobre a tumoração, medicamentos mucilaginosos, se houver obstipação intestinal e banhos de assento com água morna.

5.2 Tratamento Operatório: A indicação operatória criteriosa, a anestesia apropriada, a técnica utilizada e os cuidados pós-operatórios adequados, são comemorativos importantes no sucesso do tratamento. Para as tromboses hemorroidárias localizadas preferimos a hemorroidectomia à Milligan-Morgan (técnica aberta) ou Ferguson (técnica fechada) com anestesia local com ou sem sedação endo-venosa; ou a trombectomia, que é a retirada do trombo somente, com anestesia local, em caráter ambulatorial. Para as tromboses hemorroidárias grandes e/ou extensas, preferimos a hemorroidectomia à Milligan-Morgan com anestesia raque e internação por 24 horas .

VEJA AQUI ONDE FAZER UMA AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA E RECEBER UMA SEGUNDA OPINIÃO
%d blogueiros gostam disto: