SOMOS poderosos além de qualquer medida…
Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso? Na verdade, quem não quer que você seja? Você é um filho de Deus. Seu papel pequeno não serve ao mundo. Não há nada de iluminado em se encolher, para que outras pessoas não se sintam inseguros ao seu redor. Estamos todos feitos para brilhar, como as crianças. Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós. Não é apenas em alguns de nós, está em todos. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. Como estamos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros.
Safe Surgery Save Lives
Evento Adverso (EA) é definido de acordo com a International Classification for Patient Safety proposta pela World Alliance for Patient Safety da Organização Mundial de Saúde (OMS) como incidente que resulta em dano (harm) ao paciente. Incidente definido como evento ou circunstância que poderia ter causado ou que resultou desnecessariamente em dano ao paciente e evento como algo que acontece com ou envolve o paciente. Os eventos adversos (EAs) têm estimativa de ocorrência em 4 a 16% de todos os pacientes hospitalizados, sendo que mais de metade nos cuidados cirúrgicos, dos quais acima de 50% são evitáveis. A ocorrência de EAs é considerada um problemade importância internacional sendo crescente o envolvimento de pesquisadores,profissionais de saúde e gestores de saúde na avaliação de EAs e inúmeras as instituições,redes de relacionamento e websites referentes ao tema.
Em 2004, expressando a preocupação mundial com a segurança de pacientes, foi criada pela OMS a World Alliance for Patient Safety tendo como elemento central a formulação do Global Patient Safety Challenge, que engloba temas representativos dos principais aspectos dos riscos relacionados com a assistência à saúde, considerados relevantes para os países membros da OMS. O primeiro tema selecionado foi infecção associada à prestação de serviço em saúde, seguido de segurança dos cuidados cirúrgicos,tendo como objetivo prevenir erros, evitar danos e salvar vidas. O número de cirurgias de maior porte realizadas anualmente no mundo foi estimado pela OMS em 234 milhões, o que corresponde a uma cirurgia para cada 25 pessoas.
Cirurgia de maior porte inclui qualquer procedimento realizado na sala de cirurgia envolvendo incisão, excisão, manipulação, ou sutura de tecido que geralmente requer anestesia geral ou regional, ou sedação profunda para controlar a dor. Em países industrializados complicações ocorrem em 3 – 16% dos procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes internados, com taxa de mortalidade de 0,4 – 0,8%. Estudos realizados em países em desenvolvimento estimam uma taxa de mortalidade de 5 a 10% em pacientes submetidos à cirurgia de maior porte. A segurança em cirurgia emerge como importante preocupação para a saúde pública global. Cirurgia é um dos mais complexos e caros serviços prestados pelos sistemas de saúde.
Nos países em desenvolvimento , o mau estado da infraestrutura e dos equipamentos; os problemas quanto ao suprimento e à qualidade de medicamentos e de material médico-cirúrgico; as falhas na gestão da organização e no controle de infecção; o desempenho insatisfatório dos profissionais devido à baixa motivação ou à deficiência na capacitação técnica; as falhas no correto diagnóstico pré-operatório; as deficiências na consulta pré-anestésica, e o subfinanciamento dos custos operacionais dos serviços de saúde, tornam a probabilidade de ocorrência de eventos adversos muito maior do que em países industrializados.
Veja alguns dados:
World Alliance for Patient Safety : forward programme. World Health Organization 2004, apud: Harvard Medical Practice Study in 1991
Eventos Adversos na Clínica Cirúrgica
EVENTOS ADVERSOS # COMPLICAÇÕES
O termo Evento Adverso (EA) cirúrgico é relativamente novo, mas o conceito de monitoramento dos resultados cirúrgicos, incluindo complicações pós-operatórias é muito antigo, havendo referência a sistemas de coleta de informações hospitalares existentes em 1732. Estatísticas vitais existem na Grã-Bretanha desde 1838. Em 1850 foi estabelecida a associação entre transmissão de infecção e a higiene da mão e em 1854 destacados os riscos aos pacientes relacionados com a má higiene nos hospitais. Em 1910, Ernest Codman apontou a necessidade de avaliação rotineira dos resultados negativos em cirurgias para a melhoria da qualidade da assistência. Nos anos 90 do século passado, continuou a expansão do interesse no campo de erros e danos relacionados com a assistência à saúde, porém com mudança no foco daspesquisas, que inicialmente buscavam estimar a frequência e natureza dos EAs em instituições e mais recentemente uma ênfase dirigida a como lidar melhor com o problema e uma crescente concordância com uma abordagem sistêmica ou organizacional.
EAs cirúrgicos contribuem significativamente para a morbidade pós-operatória, sendo sua avaliação e monitoramento frequentemente imprecisos e com validade incerta. Dada a tendência de redução do tempo de permanência hospitalar e o aumento no uso de técnicas cirúrgicas inovadoras, especialmente minimamente invasivas e os procedimentos endoscópicos, a avaliação e o monitoramento eficiente dos eventos adversos cirúrgicos tornam-se cruciais. Alguns atributos comuns foram identificados em recente revisão de eventos adversos : EAs são desfavoráveis, indesejáveis e prejudiciais, têm impacto sobre o paciente e estão associados a um processo da assistência à saúde, mais do que a um processo natural de doenças. Estudos sobre eventos adversos têm demonstrado a complexidade de sua análise devido à variabilidade dos sistemas de registro e a extensa gama de definições na literatura científica para complicações pós-operatórias.
As complicações pós-operatórias resultam da interação de fatores dependentes do paciente, de sua enfermidade e da atenção à saúde recebida. O estudo dos EAs cirúrgicos tem especial relevância por sua frequência, porque em parte são atribuíveis a deficiências na atenção à saúde, pelo impacto considerável sobre a saúde dos pacientes, pela repercussão econômica no gasto social e sanitário e por constituir um instrumento de avaliação da qualidade da assistência. Os eventos adversos de maior interesse à saúde pública são os evitáveis, suscetíveis a intervenções dirigidas à sua prevenção. Os eventos adversos cirúrgicos estão relacionados com acidentes intra-operatórios cirúrgicos ou anestésicos, com complicações pós-operatórias imediatas ou tardias e com o fracasso da intervenção cirúrgica.
Os EAs cirúrgicos foram objeto de estudos realizados nos EUA , Austrália e Espanha . No estudo sobre EAs cirúrgicos em hospitais de Colorado e Utah (EUA) foi calculada a taxa de incidência de 1,9% para o total de pacientes internados. Dentre os pacientes submetidos à cirurgia e nos casos de parto a taxa de incidência de EAs cirúrgicos foi de 3,0%, sendo 54% considerados evitáveis. Foi estimado que 5,6% dos EAs cirúrgicos resultaram em óbito. No estudo para determinar a taxa de EAs em pacientes cirúrgicos na Austrália , a prevalência de internações cirúrgicas associadas com um EA foi calculada em 21,9%. Quanto à prevenção, foram classificados como altamente evitáveis 47,6% dos EAs, pouco evitáveis 31,4% e 20,8% não evitáveis.
Foi realizado um estudo para descrever os eventos adversos em cirurgias de parede abdominal e analisar as associações entre os resultados e determinadas características dospacientes, em um serviço de cirurgia geral em Valencia, Espanha . Complicações foram identificadas em 16,32% dos pacientes. A relevância da questão da segurança em cirurgia no Brasil pode ser evidenciada pelos resultados do estudo de Mendes et al. (2009) , especialmente se considerarmos o volume de internações relacionadas com cirurgia ocorridas no país no ano de 2003, cerca de três milhões, ano de referência do estudo mencionado . Além disso, poucos hospitais brasileiros cumprem a legislação sanitária para o licenciamento de estabelecimentos hospitalares.
Dados oriundos do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, referentes à inspeção de 743 hospitais realizadas no ano de 2003, demonstram que 52,5% apresentaram condições físicas inadequadas, em desacordo com a legislação sanitária. Deve ainda ser destacado que os hospitais de pequeno porte, ou seja, com até cinquenta leitos, representam 62% dos estabelecimentos hospitalares e 18% dos leitos existentes no sistema de saúde brasileiro. Esses hospitais estão distribuídos principalmente em municípios de pequeno porte interioranos, são de baixa complexidade e densidade tecnológica, apresentam taxa de ocupação baixa (32,8%) e 89% possuem sala de cirurgia.
Tratamento Cirúrgico do HEMANGIOMA HEPÁTICO
O hemangioma é o tumor hepático mais comum, sendo identificado entre 5% a 7% das necropsias. Incide entre a 3ª e 5ª décadas da vida e nas mulheres e pode aumentar de tamanho na gravidez e com a administração de estrogênios.
A causa desta neoplasia ainda não está esclarecida. Especula-se o papel de hormônios sexuais, devido às seguintes observações: 1) presença de receptores estrogênios em alguns hemangiomas: 2) prevalência maior nas mulheres, em uma proporção de 4:1 a 6:1; 3) Aumento de tamanho ocorre mais frequentemente na puberdade, gravidez, uso de anticoncepcionais orais ou hormônios sexuais (estrogênios e androgênios).
A maioria dos hemangiomas é único e mede < 4 cm em diâmetro. Somente 10% são múltiplos e podem alcançar dimensões de até 27 cm de diâmetro. Hemangioma gigante é definido como aquele de > 4 cm de diâmetro. O tamanho da grande maioria dos hemangiomas permanece inalterado com o tempo.
A grande maioria dos hemangiomas é assintomática, mas lesões grandes podem causar desconforto ou dor abdominal. Complicações ocorrem raramente e incluem: 1) inflamação; 2) coagulopatia; 3) sangramento; 4) compressão das estruturas vizinhas. Rotura de hemangioma hepático com consequente sangramento é excepcional. Até 2009, no PubMed Medline existiam somente 35 casos de rotura espontânea de hemangioma hepático. Considerando a elevada prevalência deste tumor, a possibilidade raríssima de rotura espontânea, mesmo nas lesões gigantes, não deve ser considerada na indicação de tratamento. Os tumores hepáticos com maior possibilidade de sangramento são o adenoma e o hepatocarcinoma. Crescimento do tumor ou trombose pode causar manifestações clínicas mais intensas. Raramente ocorre a síndrome de Kasabach-Merritt, que se caracteriza por trombocitopenia e coagulopatia de consumo.
O diagnóstico é geralmente estabelecido com segurança com os exames de imagem. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética geralmente estabelecem o diagnóstico, se o padrão típico de impregnação nodular, periférico e descontínuo com aumento gradual da impregnação e tendência a homogeneização nas fases tardias for observado. Além disso, na ressonância magnética, o hemangioma tipicamente apresenta um alto sinal, ou seja, é brilhante, nas sequências ponderadas em T2. A cintilografia com hemácias marcadas apresenta elevada precisão para hemangiomas > 2 cm, mas raramente é necessária.
A grande maioria dos hemangiomas não necessita tratamento, mesmo os grandes. Não existe suporte científico para interromper o uso de anticoncepcionais hormonais ou evitar a gravidez nos pacientes com hemangioma hepático, inclusive nos gigantes. Uma vez estabelecido o diagnóstico de hemangioma, também não existe indicação de realização de exames periódicos de acompanhamento.
As complicações relacionadas à hemangioma hepático são muito mais frequentes após o tratamento cirúrgico do que a conduta expectante. Apesar das taxas de complicações das hepatectomias terem sido reduzidas acentuadamente nas últimas décadas, principalmente em centro especializadas, fístulas biliares, hemorragia, coleções abdominais, complicações sistêmicas (tromboembolismo, pneumonia) e mortalidade de 0,5% a 1% são relatadas nas grandes séries. Estas complicações operatórias tornam a indicação rotineira de hepatectomia inaceitável nos pacientes com hemangioma (doença benigna com mínima sintomatologia ou complicações), exceto em casos bastante selecionados.
A ressecção de hemangioma está indicada nos casos raros de impossibilidade de excluir neoplasia maligna e na presença de manifestações clínicas importantes, crescimento significativo ou síndrome de Kasabach-Merritt. A ressecção geralmente pode ser feita por enucleação do hemangioma, mas ocasionalmente ressecções anatômicas do fígado podem ser indicadas. Estudos comparativos de enucleação e ressecção anatômica sugerem que a enucleação é associada à menor taxa de complicações abdominais, principalmente fístula biliar. Uma possível explicação para esta diferença é que o hemangioma comprime o tecido hepático adjacente, fazendo com que a enucleação dentro do espaço fibroso causado pelo tumor evite lesão de ductos biliares e vasos.
Apesar de excepcional, a rotura espontânea de hemangioma hepático é associada à elevada mortalidade, variando de 60% a 75%. Em revisão recente da literatura, Corigliano et al relataram a taxa de mortalidade de 36,4% dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico. A excisão cirúrgica é o tratamento mais frequentemente utilizado. A embolização arterial do vaso roto também tem sido utilizada com sucesso
World’s Greatest Surgeon
On July 12, 2008, the world lost an incredible talent. A renegade physician, a pioneer, the father of open-heart surgery, and perhaps the best surgeon who ever lived, Dr. Michael DeBakey died of natural causes at 99. Because of his groundbreaking research, cutting-edge medical devices and maverick approach to cardiac surgery, DeBakey literally changed the rules of the game and thousands of lives are saved each day.
What can we learn from Michael DeBakey’s life and career?
1. Build your brand.
With a career that spanned more than 70 years, DeBakey built a reputation for being indispensable. His patients included everyone from the ordinary person next door and people with no means to a list of Who’s Who among world leaders. Presidents Kennedy, Johnson and Nixon, President Boris Yeltsin, King Hussein of Jordan, the Shah of Iran, Turkish President Turgut Ozal, just to name a few, engaged DeBakey because they knew he was the best. The Journal of the American Medical Association said in 2005, “Many consider Michael E. DeBakey to be the greatest surgeon ever.” Is your personal brand strong enough that if you left your company, colleagues and customers would have a difficult time getting along without you?
2. Be a guru, thought leader, industry expert.
Dr. DeBakey published more than 1,000 medical reports, research papers, chapters and books on topics related to cardiovascular medicine. He helped establish the National Library of Medicine, the world’s largest and most prestigious repository of medical archives. DeBakey played a key role in organizing a specialized medical center system to treat soldiers returning from the war. This system is now the Veterans’ Administration Medical Center System. For his numerous contributions Dr. DeBakey was awarded the Presidential Medal of Freedom, the Congressional Gold Medal, Congress’ highest civilian honor, the National Medal of Science, the country’s highest scientific award, and The United Nations Lifetime Achievement Award. Do people see you as a guru in your field? How distinctive is your knowledge base? How well do you garner, contribute and leverage knowledge?
3. Never quit learning.
As a child, DeBakey was required to borrow a book from the library each week and read it. He read the entire Encyclopedia Britannica before entering high school. Overseeing cases, consulting with colleagues and mentoring younger surgeons, he made his mark on the world right up to the end. DeBakey performed his last surgery at age 90 and continued to travel the globe giving lectures. Perhaps you’re thinking, “Who would want a 90-year-old surgeon operating on them?” The answer could be, “Someone who’s performed more than 60,000 cardiovascular procedures in his career.” Do you have a reputation for lifelong learning, for continually adding value? When we stop bringing something new to the game, the game is over.
4. Risk more, gain more.
DeBakey took risks others weren’t willing to take to advance medicine. Tubing, clamps, pumps, protocols all bear the mark of DeBakey’s passion for innovation. Yet, product and process innovations often pull people out of their comfort zones and some of DeBakey’s early breakthroughs weren’t accepted initially—in fact they were ridiculed. For example, in 1939, when Drs. DeBakey and Alton Ochsner linked cigarette smoking to lung cancer, many in the medical community derided it. Then in 1964, the Surgeon General confirmed their findings and documented the cause and effect. There was also skepticism when DeBakey discovered that he could substitute parts of diseased arteries with synthetic (Dacron) grafts—a procedure that enables surgeons to repair aortic aneurysms in the chest and abdomen. He initially figured out how to stitch synthetic blood vessels on his wife’s sewing machine. Now the procedure is widely used. DeBakey was also the first to perform bypass surgery and the first to perform a successful removal of a blockage of the carotid (main) artery of the neck, a procedure that has become the standard protocol for treating stroke. The world is not changed by those who are unwilling to take risks. Is your passion for advancing your field by taking a risk bigger than your fear of rejection or making a mistake?
5. Refuse to sell out on your dream.
DeBakey developed an interest in medicine in his father’s pharmacy where he listened to physicians talk shop. The vision to become a doctor was clear, the question was, “what kind?” In 1932, there simply wasn’t anything you could do for heart disease, if a patient had a heart attack the long-term prognosis wasn’t good. While he was still in school in 1932, DeBakey invented the roller pump—a critical part of the heart-lung machine that takes over the functions of the heart and lungs during open-heart surgery. This not only created the era of open-heart surgery, it cemented DeBakey’s passion to make a mark in the world of cardiovascular medicine. Engagement is about pouring your heart, mind and soul into a dream that causes you to fire on all cylinders. Does your career fulfill your desires? Or, have you sacrificed a dream that could make you come alive for a life of duty and routine that simply “works”?
6. Play to your genius.
DeBakey said, “I like my work, very much. I like it so much that I don’t want to do anything else.” Most people who are happy in life spend time doing what they love. This usually makes them extremely good at what they do. Dr. DeBakey exemplified the power of what can happen when our work requires what we are good at and passionate about. Playing to your genius is about using your gifts and talents to pursue a passion that makes a significant contribution to the people and the world you serve. Playing to your genius also promotes autonomy and self-direction, cultivates commitment, stimulates personal growth and makes work fun. Are you engaged in work you’re good at and passionate about—work that makes a contribution and needs to be done? Or are you just biding time?
7. Balance passion with discipline and focus.
With regard to his patients, the indefatigable DeBakey had an uncompromising dedication to perfection. He was known as a taskmaster who set very high standards, yet he never demanded more from others than he demanded from himself. Heart surgeons who trained under DeBakey say he was hard to keep up with when making patient rounds. They joked that he was from another world because he could maintain his focus and intensity for hours. In a world of competing priorities and information overload it’s easy to lose focus and get distracted. But, if you are playing to your genius and doing what you love, it’s easier to be disciplined and maintain a maniacal focus. Are you disciplined? Do you have a maniacal focus? Would your customers (internal and external) say you are relentless when it comes to pursuing perfection?
8. Find a void and figure out how to fill it.
Michael DeBakey’s innovations are on par with the likes of Thomas Edison, Alexander Graham Bell, Jonas Salk, Henry Ford and Alfred Nobel. During World War II, he helped establish the mobile army surgical hospitals or MASH units. He was a key player in the development of artificial hearts, artificial arteries and bypass pumps that help keep patients alive who are waiting for transplants. He was among the first to recognize the importance of blood banks and transfusions. He also helped create more than 70 surgical instruments that made procedures easier and clinical outcomes more effective. If something couldn’t be done, DeBakey found a way to do it. In 1967, Dr. Christiaan Barnard performed the first human heart transplant in South Africa. Dr. DeBakey was among the first to begin doing the procedure in the United States. The problem was that recipients’ bodies rejected the new organs and death rates were high. In the 1980s cyclosporine, a new anti-rejection drug paved the way for organ transplants. Again, DeBakey was among the first to develop new protocols and advance the field of heart transplants. Where are the gaps in your organization or industry? What would happen if you developed a reputation for filling these voids?
9. Show people that their work matters.
Michael DeBakey is known not only for his prolific contributions to the medical field, but also as a symbol of hope and encouragement to his colleagues. Many years ago a colleague of ours shadowed Dr. DeBakey for a day at The Methodist Hospital in Houston, Texas. He was struck by DeBakey’s capacity to affirm each person he saw in the course of the day. In one particular encounter, DeBakey began chatting with an elderly janitor who was sweeping the floor. DeBakey asked the man about his wife and children. He told the older man, obviously not for the first time, that the hospital couldn’t function without the janitor because germs would spread, increasing the chances of infection in the hospital. Later in the day, our colleague tracked down the janitor and asked him, “What exactly do you do? Tell me about your job.” With pride, the janitor replied: “Dr. DeBakey and I? We save lives together.” He’s right. After all, consider what would happen to our healthcare systems if the cleaning crews went on strike. DeBakey understood that showing the janitor exactly how he contributes to a larger, more heroic cause is crucial. This creates a powerful dynamic. Realizing that he is working toward a worthy goal, the janitor’s perceptions about his work changed. It had new meaning and his enthusiasm for the job was rejuvenated. Great leaders make time to help people see how their work is connected to something bigger. For a surgeon like DeBakey, those five or ten minutes each day were costly, unless, of course, you consider the productivity generated by a janitor whose work has been transformed. Right now, how many people in your organization are engaged in work that five years from today no one will give a rip about? Can you make the link between what you do and a noble or heroic cause? Can you make this link for others?
10. Be generative—inspire others to pursue the cause.
Generativity is the care and concern for the development of future generations through teaching, mentoring, and other creative contributions. It’s about leaving a positive legacy. All great leaders are generative and Michael DeBakey was no exception. He inspired many medical students to pursue careers in cardiovascular surgery. His reputation brought many people to Baylor College of Medicine and helped transform it into one of the premier medical institutions in the world. DeBakey trained and mentored almost 1,000 surgeons and physicians. In 1976, his students founded the Michael E. DeBakey International Surgical Society. Many of his residents went on to serve as chairpersons and directors of their own successful academic surgical programs in the United States and around the world. Are the people you’ve touched in your career learning, growing and making a difference as a result of your influence? Have they been inspired to build a better world than the world they inherited? Michael DeBakey applied his problem-solving skills to many parts of medicine that have changed our way of life. Timothy Gardner, M.D., president of the American Heart Association said it well, “DeBakey’s legacy will live on in so many ways—through the thousands of patients he treated directly and through his creation of a generation of physician educators, who will carry his legacy far into the future. His advances will continue to be the building blocks for new treatments and surgical procedures for years to come.”
Michael DeBakey’s life and legacy proves that one person who chooses to play to their genius can change the world and make it a better place for all. What legacy will you leave behind?