Arquivos Mensais: dezembro \07\-03:00 2013

10 Princípios da RELAÇÃO CIRURGIÃO-PACIENTE

Reassuring Worried Mother

Quando a perspectiva de uma cirurgia surge, seja para corrigir uma condição médica, melhorar a estética ou simplesmente enfrentar uma situação inesperada, o medo e a apreensão são reações naturais. A visão de dor, complicações e a sensação de perda de controle podem ser opressoras, especialmente diante dos avanços tecnológicos prometidos pela medicina. No entanto, para enfrentar esses desafios de forma eficaz e justa, é crucial entender o processo cirúrgico e os papéis envolvidos. Aqui estão algumas orientações para pacientes e familiares, com base em princípios éticos e práticos da medicina moderna.

1. Relação Paciente-Cirurgião (ã): Construindo Confiança

A confiança mútua entre paciente e médico é fundamental. Evite se submeter a pressões para procedimentos rápidos e impessoais. Um relacionamento humanizado, onde o médico dedica tempo para entender o paciente, é essencial para evitar acusações injustas e frustrações. As consultas devem ser um espaço para esclarecimentos detalhados e empáticos, não apenas para realizar procedimentos.

2. Clareza e Transparência na Informação

Informações claras sobre o procedimento, suas consequências e riscos são essenciais. Evite jargões técnicos e explique cada aspecto da cirurgia em termos compreensíveis. A comunicação aberta reduz a ansiedade e prepara os pacientes para os possíveis desdobramentos da cirurgia.

3. Expectativas Realistas

Especialmente em procedimentos estéticos, alinhar as expectativas do paciente com a realidade é crucial. Muitas vezes, expectativas irreais podem levar a descontentamentos. É importante discutir de maneira honesta o que a cirurgia pode realmente alcançar e o que pode ser meramente aspiracional.

4. Avaliação Abrangente do Risco

O risco cirúrgico não se limita a aspectos cardíacos. Uma avaliação completa deve considerar todos os sistemas do corpo e a saúde mental do paciente. Exames físicos completos e, se necessário, avaliações psicológicas são partes vitais do pré-operatório.

5. O Papel do Anestesiologista

A escolha e a administração da anestesia são responsabilidades cruciais e devem ser discutidas com o anestesiologista. A decisão sobre o tipo de anestesia deve considerar as melhores práticas e o estado de saúde do paciente, não apenas a preferência do cirurgião.

6. Preparação para Possíveis Mudanças

A cirurgia pode trazer surpresas. É importante que o paciente esteja ciente de que o plano cirúrgico pode mudar com base nas condições encontradas durante o procedimento. Essas mudanças podem influenciar o tempo de recuperação e os custos envolvidos.

7. Documentação Completa

Preencher adequadamente o prontuário médico é crucial. Todos os detalhes, desde os exames realizados até os esclarecimentos fornecidos, devem estar documentados com precisão. Essa prática não apenas protege o paciente, mas também o profissional médico.

8. Comunicação Detalhada do Procedimento

Descreva minuciosamente o ato cirúrgico e os materiais encaminhados para análise. Certifique-se de que todos os procedimentos sejam seguidos corretamente e que todos os materiais estejam devidamente identificados.

9. Pós-Operatório: Acompanhamento e Cuidados

O acompanhamento pós-operatório deve ser meticuloso. Registre as datas e horários das visitas médicas e todas as providências tomadas. Forneça orientações claras sobre a alta e o acompanhamento ambulatorial.

10. Atenção ao Estado Emocional do Paciente

Pacientes com instabilidade emocional podem ter uma experiência mais difícil com a cirurgia. É vital que essas questões sejam abordadas com apoio especializado para garantir que o paciente esteja mentalmente preparado para o procedimento.

Conclusão

A ética na medicina, especialmente na cirurgia, vai além dos conceitos de eficiência técnica e competência. Trata-se de respeito mútuo e comunicação aberta entre médico e paciente. A prática médica ideal exige não apenas habilidades técnicas e conhecimento, mas também empatia, compreensão e um compromisso com a integridade e o bem-estar do paciente. Assim, com preparação cuidadosa e uma abordagem centrada no paciente, é possível enfrentar os desafios da cirurgia com confiança e esperança. Esta abordagem humanizada e informativa ajuda a construir uma relação de confiança, minimizando o medo e a ansiedade associados ao tratamento cirúrgico e garantindo que todos os aspectos do cuidado sejam geridos com a maior consideração e respeito.

The General Surgery Job Market

Firefly 20240505100004

There is a current shortage of general surgeons nationwide. A growing elderly population and ongoing trends toward increased health care use have contributed to a higher demand for surgical services, without a corresponding increase in the supply of surgeons. The number of general surgeons per 100,000 people in the United States declined by 26% from the 1980s to 2005. Cumulative growth in demand for general surgery is projected to exceed 25% by 2025. The Association of American Medical Colleges has projected a shortage of 41,000 general surgeons by 2025. General surgeons make up 33% of the total projected physician shortage, the second highest after primary care physicians, who make up 37% of the total shortage. Despite the demand for general surgeons, the percentage of general surgery trainees going directly into practice is decreasing while the percentage of trainees pursuing subspecialty training is increasing. A recent study reported that graduating residents who lacked confidence in their skills to operate independently were more likely to pursue subspecialty training. This suggests that some graduating residents are motivated to obtain subspecialty training to gain more experience rather than narrow their clinical scope of practice. Given the projected shortage of general surgeons, this will be a crucial distinction when reforming surgical education. General surgery trainees interested in career planning would benefit from understanding the demand for general and/or specialty skills in a job market heavily influenced by a constant stream of new graduates. However, little is currently known about the demand for subspecialty vs general surgical skills in the current job market. The goal of this study was to describe the current job market for general surgeons in the United States, using Oregon and Wisconsin as surrogates. Furthermore, we sought to compare the skills required by the job market with those of   graduating trainees with the goal of gaining insight that might assist in workforce planning and surgical education reform.

THE GENERAL SURGERY JOB MARKET_REVIEW ARTICLE