Abdominal Hernia Surgical EMERGENCIES
A hernia is a weakness or disruption of the fibromuscular tissues through which an internal organ (or part of the organ) protrudes or slides through. Collectively, inguinal and femoral hernias are often lumped together into groin hernias. Surgery remains the only effective treatment, but the optimal timing and method of repair remain controversial. Although strangulation rates of 3% at 3 months have been reported by some investigators, the largest prospective randomized trial of (watchful waiting) men with minimally symptomatic inguinal hernias showed that watchful waiting is safe. Frequency of strangulation was only 2.4% in patients followed up for as long as 11.5 years. Long-term follow-up shows that more than two-thirds of men using a strategy of watchful waiting cross over to surgical repair, with pain being the most common reasons. This risk of crossover is higher in patients older than 65 years. Once an inguinal hernia becomes symptomatic, surgical repair is clearly indicated. Femoral hernias are more likely to present with strangulation and require emergency surgery and are thus repaired even when asymptomatic. Because this article focuses on incarcerated hernias, nonoperative options are not discussed.
ABDOMINAL HERNIA EMERGENCIES_REVIEW ARTICLE
Telas de Baixa Gramatura: PHS e UHS
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA HERNIORRAFIA INGUINAL
As hérnias não diminuem com o tempo, muito pelo contrário – o estado de saúde do paciente só tende a piorar, aumentando o risco cirúrgico – e não existe medicação para tratá-las. Os primeiros registros do tratamento cirúrgico das hérnias abdominais datam de 1500 a.C, mencionadas no Papiro de Ebers. Em 100 d.C. Celso, realizando os primórdios da cirurgia convencional, extirpava o saco herniário e deixava intactos o cordão e o testículo. Já em 700 d.C. , numa conduta mais agressiva, Pablo de Egina, sacrificava o testículo. Utilizando o princípio da cauterização dos tecidos pelo calor, Albucasis em 1000 d.C., expunha o saco herniário e o cauterizava. Com o advento da técnica asséptica registra-se, em 1869, a realização por Lister da primeira hérnia estrangulada em caráter de urgência com princípios antissépticos. O primeiro esboço de padronização da técnica operatória das hérnias abdominais ocorre a partir da publicação dos estudos de Edoardo Bassini, em 1887, primeiro estudo de reparo de hérnias com suturas. A técnica se propaga pelo mundo mas a deficiente comunicação e as múltiplas modificações levam a resultados negativos. Já em 1940, Earle Shouldice, usando quatro planos de reforço, revoluciona a técnica com tensão, principalmente após 1950 com um melhor entendimento da anatomia, porém observam-se ainda recorrências altas, acima de 10%. Em 1967, René Stoppa e Jean Rives, utilizam a técnica pré-peritoneal com a introdução de um novo conceito: a prótese. Uma tela gigante recobrindo todos os possíveis orifícios herniários, obtendo excelente taxa de recidiva, às custas da necessidade de incisão mediana e descolamento amplo pré-peritoneal.
PADRÃO OURO
Somente em 1984 Irving Lichtenstein, por via anterior, utiliza uma tela de polipropileno. Esta técnica foi considerada uma grande evolução e passou, nos anos 90, a ser considerado o Padrão Ouro nos reparos das hérnias inguinais possibilitando, pela primeira vez, o reparo ambulatorial com anestesia local e sedação. Com o inicio da cirurgia videolaparoscópica no início dos anos 90, desenvolveram-se diversas técnicas utilizando-se a tela pela técnica laparoscópica. Devido aos altos custos e complexidade do procedimento cirúrgico e anestésico em comparação à técnica por via aberta, estas não se estabeleceram como melhor opção. Finalmente, em 1997, Arthur Gilbert, inicia o sistema PHS (“Prolene Hernia System”) que reúne as vantagens quanto a recidiva do reparo pré-peritoneal, a simplicidade de fixação da técnica de plug e eficácia da técnica de tela plana através de um reparo tridimensional com uma tela dupla colocada pela via anterior. Dois anos mais tarde, ocorre a publicação dos primeiros resultados do PHS – `Hernia Institute of Florida – USA, firmando o aspecto inovador e a eficácia da tela dupla, otimizando o conforto e segurança do paciente e proporcionando retorno mais precoce às atividades laborativas e utilizando facilmente anestesia local e sedação.
Veja AQUI COMO ESCOLHER A PRÓTESE para seu paciente com Hérnia Abdominal.