Arquivos Mensais: fevereiro \17\-03:00 2013

VALORES ÉTICOS DOS ESTAGIÁRIOS DA CLÍNICA CIRÚRGICA

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EXCELÊNCIA

 Nunca baixar os seus padrões pessoais e profissionais. Fazer sempre o melhor, NÃO SOMENTE O POSSÍVEL.

INTEGRIDADE

 Fazer sempre a coisa certa, mesmo quando ninguém está olhando.

RESPONSABILIDADE

 Cumprir rigorosamente as atribuições em relação aos cuidados com os pacientes do serviço.

ATITUDE

Ser uma força positiva com comprometimento na melhor assistência ao paciente.

DISCIPLINA

 É a construção diária do seu objetivo.

PERSEVERANÇA

 O sucesso vem um pequeno passo de cada vez. O amanhã começa agora.

 

 

Úlcera Péptica Perfurada: Sutura ou Ressecção?



A perfuração tem sido a complicação da úlcera péptica mais operada nos últimos anos . Devido à grande eficiência dos novos medicamentos para o tratamento clínico das úlceras gastroduodenais, a cirurgia para o tratamento dessa doença tem ficado apenas para o caso de algumas complicações, principalmente a estenose e a perfuração. Também devido ao pequeno número de gastrectomias para o tratamento das úlceras pépticas, o treinamento dos jovens cirurgiões ficou prejudicado, sendo que esses têm pouca familiaridade com o procedimento. Devido a todos esses fatores, o tratamento cirúrgico da úlcera perfurada traz grandes dilemas ao cirurgião. A úlcera aguda perfurada , isto é , aquela que não apresenta o calo fibroso ao redor da perfuração, deve ser tratada com a simples sutura da lesão. Já a úlcera crônica perfurada deve ser tratada sempre que possível pela gastrectomia. Uma revisão da literatura mostrou que, em algumas situações, é prudente se evitar a ressecção gástrica e optar pela sutura. Essas situações podem ser resumidas em: inexperiência do cirurgião na realização de gastrectomia apropriada, cavidade abdominal muito contaminada, paciente em mau estado geral em que o prolongamento do ato operatório irá piorar o quadro clínico, pacientes com mais de 60 anos, mais de 24 horas de perfuração e perfuração gástrica ou duodenal maior que 5 milímetros. A sutura tem elevadas taxas de recidiva ulcerosa (+ de 50%) e baixas taxas de mortalidade, a vagotomia associada a alguma técnica de drenagem apresenta baixa mortalidade porém a taxa de recidiva ainda é alta (10%) e, finalmente, a gastrectomia parcial tem taxa de mortalidade pouco maior que a vagotomia porém a recidiva ulcerosa é extremamente baixa (<1%). A gastrectomia parcial é o procedimento por nós preferido quando a ressecção gástrica está indicada devido à sua segurança e às baixas taxas de recidiva. Podemos concluir, portanto, que o melhor tratamento para a úlcera péptica perfurada é aquele que leva em conta o tipo de perfuração, as condições clínicas do doente, as condições locais da cavidade abdominal e a experiência do cirurgião na realização da gastrectomia.

Turma 02 de RM Cirurgia Geral (HTLF)

Dr Antonio Filho (UEMA)

Dr Arimatéia Morales (UESPI)

Dra Livia Andrade (UFMA)

Dra Maura Calazeiras (UNICEUMA – APROVADA EM COLOPROCTOLOGIA NA UFCE)

Dr Igor Neiva (UNICEUMA – APROVADO EM ONCOLOGIA CIRÚRGICA NO INCA – RJ)

A todos os ex-residentes desejamos boa sorte e muitas realizações nesta nova etapa profissional.

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