The Qualities of a GOOD SURGEON

Following is a list of Dr. Ephraim McDowell’s personal qualities described as “C” words along with evidence corroborating each of the characteristics.
Courageous: When he agreed to attempt an operation that his teachers had stated was doomed to result in death, he, as well as his patient, showed great courage.
Compassionate: He was concerned for his patient and responded to Mrs. Crawford’s pleas for help.
Communicative: He explained to his patient the details of her condition and her chances of survival so that she could make an informed choice.
Committed: He promised his patient that if she traveled to Danville, he would do the operation. He made a commitment to her care.
Confident: He assured the patient that he would do his best, and she expressed confidence in him by traveling 60 miles by horseback to his home.
Competent: Although lacking a formal medical degree, he had served an apprenticeship in medicine for 2 years in Staunton, Virginia, and he had spent 2 years in the study of medicine at the University of Edinburgh, an excellent medical school. In addition, he had taken private lessons from John Bell, one of the best surgeons in Europe. By 1809 he was an experienced surgeon.
Carefull: Despite the fact that 2 physicians had pronounced Mrs. Crawford as pregnant, he did a careful physical examination and diagnosed that she was not pregnant but had an ovarian tumor. He also carefully planned each operative procedure with a review of the pertinent anatomic details. As a devout Presbyterian, he wrote special prayers for especially difficult cases and performed many of these operations on Sundays.
Courteous: He was humble and courteous in his dealings with others. Even when he was publicly and privately criticized after the publication of his case reports, he did not react with vitriol. The qualities of character demonstrated by Dr. Ephraim McDowell 200 years ago are still essential for surgeons today.
Dr. Ephraim McDowell exemplified the essential qualities that define a great surgeon. His courage was evident when he accepted to perform an operation deemed fatal by his mentors, facing the unknown with determination. His compassion shone through in his genuine concern for the well-being of his patients, responding to cries for help with sensitivity and empathy. He was communicative, ensuring that his patients were well-informed about their conditions and the risks involved, enabling decisions based on knowledge. Additionally, Dr. McDowell demonstrated unwavering commitment to his patients, keeping promises and ensuring that each received the best possible care.
His confidence in his abilities, even without a formal degree, was supported by a robust education and a continuous dedication to learning. Dr. McDowell was competent, the result of years of study and practice, conducting meticulous physical examinations and planning each procedure with precision. His courtesy and humility in interactions, even in the face of criticism, showed a character that valued respect and integrity. These qualities, demonstrated two centuries ago, are timeless and continue to define ethical practice in modern surgery. As William Osler aptly stated, “The practice of medicine is an art, not a trade; a calling, not a business; a calling in which your heart will be exercised equally with your head.”
Etiqueta Médica : Postura Cirúrgica na U.T.I.
A etiqueta no ambiente hospitalar vai além das regras de boa convivência. Ela oferece recursos para que os profissionais construam relacionamentos sólidos, além de ensiná-los a lidar com os “sabotadores da carreira”, como indiscrição e a falta de educação. Logo as atitudes no trabalho devem ser pautadas pelo bom senso, pelo bom gosto e pelo equilíbrio. Esses três fatores têm um único objetivo: fazer-nos pessoas melhores na convivência com os demais. Certamente, pensar muito antes de agir nos protege de escolhas equivocadas de comportamentos. As relações de trabalho e os ambientes hospitalares mudaram muito nos últimos anos, assim como as regras de convivência e as competências relacionais. Hoje, muitas empresas adotam estações de trabalho em que todos compartilham o mesmo espaço. Tudo o que se fala pode ser ouvido. A privacidade é muito menor, o que exige discrição. As atribuições das lideranças também evoluíram: em vez de mandar, os líderes devem convencer as suas equipes para serem respeitados. Outro desafio é promover a boa convivência entre gerações diferentes nas empresas. Os avanços tecnológicos exigem muito mais dos relacionamentos com colegas de todos os níveis. Portanto, o uso de emails, redes sociais e mensagens instantâneas, entre outros recursos, deve preservar sempre a cortesia, o respeito e a devida atenção ao outro. Sendo a “regra de platina” das relações humanas: trate os outros melhor do que você gostaria de ser tratado!
Ao encaminhar o paciente no pós-operatório para U.T.I. o Cirurgião legalmente mantém sua responsabilidade sob os cuidados cirúrgicos deste paciente, sendo a partir daí um dos profissionais que participará na orientação das condutas clínicas relacionadas ao procedimento cirúrgico do paciente. Desta forma deve ficar á livre disposição dos INTENSIVISTAS para dirimir qualquer dúvida ou prestar orientações quanto a evolução cirúrgica do paciente em questão.
Alguns cuidados são importantes para serem lembrados nesta relação CIRURGIÃO e o Corpo Clínico das Unidades de TERAPIA INTENSIVA…
- Ao executar um procedimento cirúrgico, lembre-se que se algum evento adverso pode ocorrer, este um dia irá acontecer (Lei de Murphy). Prepara-se o pior possível. Se pensas que após uma complicação cirúrgica as coisas não podem piorar, acredite que podem. E serão justamente esta equipe de Especialistas que nos ajudaram a conduzir melhor o caso.
- Nada na Medicina permanece constante, em especial no pós-operatório, e nenhum órgão falha isoladamente.
- Cuidado com a Lei da Especialização: se fores um martelo, o resto do mundo é um prego. Aquele que pensa que sabe tudo, não sabe nada.
- Um “abdómen agudo cirúrgico” é diagnosticado após o exame físico por parte de um cirurgião EXPERIENTE e COMPROMETIDO, podendo ou não ser ratificado pelos exames complementares. Não existe nenhum teste complementar isolado para isso.
- Antes de solicitarmos um exame complementar, precisamos planejar o que faremos se for positivo ou negativo. Se as respostas forem iguais, não o solicitaremos. Corolário: Se o teste não altera a nossa estratégia, não solicitaremos.
- Não existe nenhum efeito adverso que não possa ser causado por um determinado fármaco. Se o fármaco não é essencial no tratamento, não usaremos.
- Geralmente a qualidade do cuidado prestado ao paciente é inversamente proporcional ao número de especialidades (consultores) envolvidos nesse caso particular. Todo paciente cirúrgico possui um único cirurgião responsável pelo procedimento em questão.
- Se as orientações médicas forem passíveis de má interpretação pela equipe multidisciplinar, elas certamente serão mal interpretadas. Portanto precisamos sempre nos perguntar: “Eu fui claro nas minhas orientações?”.
- Nunca ignore uma chamada de atenção de um dos membros da equipe Multidisciplinar, em especial do corpo de enfermagem. É função destes colegas nos informar. A nossa função é decidir. Seja cordial e serás retribuído da mesma maneira. Se fores desagradável, terás uma vida miserável. Jamais confunda o carteiro com a mensagem da carta.
- Se não sabes o que fazer, não faças nada e pede ajuda. Fazer mal não é melhor que não fazer nada. Pede e insiste na ajuda se tiveres dúvidas ou complicações que você nunca conduziu. Erros de inexperiência em doentes críticos podem ter consequências catastróficas.
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BOM PLANTÃO.
Prof. Dr. Henrique Walter Pinotti (Gastrão 2009)
“A cirurgia lida com a VIDA, logo não existe cirurgia banal.”
A cirurgia do aparelho digestivo deve ser conceituada como ciência e arte que, através do progresso técnico e da melhor organização das sociedades, expandiu seus horizontes. Hoje, essa especialidade médica se aproxima cada vez mais do indivíduo, compreendendo suas enfermidades, emoções e função na sociedade. Ao cirurgião digestivo, protagonista dessa especialidade, cabe o papel não só de tratar eficientemente, mas também de conhecer as causas das doenças e criar atitudes preventivas. Além disso, deve considerar os ônus sociais e econômicos das enfermidades cirúrgicas e adotar uma visão bio-psico-social do paciente.
O fundamento Filosófico da Cirurgia Digestiva
Hipócrates, o Pai da Medicina, já havia estabelecido os elos entre medicina e filosofia. Ele afirmava: “O médico que é, ao mesmo tempo, filósofo assemelha-se aos deuses. Não há grande diferença entre a medicina e a filosofia, porque todas as qualidades do bom filósofo devem ser encontradas no médico: desinteresse, zelo, pudor, dignidade, seriedade, tranquilidade de julgamento, serenidade, decisão, pureza de vida, conhecimento do que é útil e necessário na vida, reprovação do que é mau, alma livre de suspeitas e devoção à divindade.” Claudius Galenus, conhecido como Galeno, complementou essa visão com sua vasta produção literária, afirmando que “o ótimo médico necessita ser também ótimo filósofo”. Para ele, a prática da medicina exigia um profundo conhecimento filosófico.
A Filosofia da Cirurgia
A filosofia como ciência lida com o saber racional, sendo uma reflexão crítica sobre os fundamentos do conhecimento e seus valores normativos: lógica, ética e estética. A Filosofia da Cirurgia é uma ciência cujos conhecimentos e objetivos transcendem os de outras filosofias, pois lida diretamente com a vida humana e toda a complexidade que sua prática requer. Conduzida sob o signo da ética, visa gerar felicidade para o operado e seus dependentes. Essa filosofia é robustecida tanto na direção individual quanto na missão social, especialmente quando o profissional possui grande sensibilidade humana e uma ampla formação técnica e ética. Enquanto no Direito existe o princípio de “tratar de maneira distinta os desiguais”, a Cirurgia, embora recomende procedimentos diferentes conforme a doença e o estado do paciente, trata igualmente os socialmente desiguais. Na doença, todos são iguais; o paciente anestesiado pertence ao mundo dos iguais.
Doutrina Filosófica da Cirurgia Digestiva
A doutrina da Filosofia da Cirurgia tem finalidades elevadas, superando as de muitas outras profissões, pois coloca as necessidades do paciente acima dos interesses pessoais. A prática cirúrgica, conduzida com ética e conhecimento profundo, busca não apenas a cura, mas o bem-estar e a felicidade do paciente e de seus familiares. A cirurgia é uma especialidade médica dedicada ao tratamento de doenças, traumas e complicações de saúde por meio de intervenções manuais e instrumentais realizadas por médicos especializados. No contexto da cirurgia digestiva, essas intervenções são focadas no sistema digestivo, englobando uma série de órgãos essenciais para a digestão, absorção de nutrientes e eliminação de resíduos do corpo.
O Sistema Digestivo e Suas Funções
O sistema digestivo começa na boca e se estende até o ânus, incluindo órgãos como intestino grosso e delgado, estômago, duodeno, faringe e fígado. Esses órgãos são responsáveis não apenas pela digestão dos alimentos, mas também pela absorção de nutrientes e eliminação de substâncias desnecessárias ao organismo. Todo o processo digestivo é regulado pelo sistema nervoso e por hormônios, com o cérebro desempenhando um papel crucial na percepção da fome e no início da digestão.
A Importância de Escolher um Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo
Qualquer procedimento cirúrgico é delicado, exigindo uma combinação de conhecimentos técnicos, éticos e humanísticos. No campo da cirurgia do aparelho digestivo, essa responsabilidade é ainda maior devido à complexidade das doenças tratadas e à precisão exigida nas intervenções. Portanto, é fundamental que o cirurgião responsável tenha a formação e a experiência necessárias para oferecer o melhor cuidado possível aos pacientes.
Formação e Qualificação do Cirurgião do Aparelho Digestivo
Um cirurgião do aparelho digestivo é um profissional altamente capacitado, com pelo menos 10 anos de estudos obrigatórios, que envolvem:
- 6 anos de graduação em Medicina;
- 2 anos de Residência Médica em Cirurgia Geral;
- 2 anos de Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo, regulamentada pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Esse período de treinamento permite ao cirurgião não apenas adquirir o conhecimento teórico, mas também desenvolver as habilidades práticas necessárias para realizar procedimentos complexos com segurança e eficiência. Além disso, o cirurgião do aparelho digestivo está habilitado a utilizar tanto técnicas convencionais quanto métodos minimamente invasivos, como a cirurgia laparoscópica e endoscopia diagnóstica, que resultam em menor tempo de recuperação e menos dor para o paciente.
Áreas de Atuação e Doenças Tratadas
Os cirurgiões do aparelho digestivo são especializados em diagnosticar, tratar e prevenir uma ampla gama de doenças que afetam os órgãos abdominais. Entre os principais tratamentos realizados por esses especialistas estão as cirurgias de câncer do estômago, esôfago, intestinos, reto, pâncreas, fígado, vesícula biliar e vias biliares. Esses profissionais não apenas realizam os procedimentos cirúrgicos para tratar esses tipos de câncer, mas também atuam na prevenção, oferecendo aconselhamento e exames regulares aos pacientes em risco.
Além disso, o cirurgião do aparelho digestivo trata diversas outras condições comuns, como:
- Refluxo gastroesofágico e esofagite;
- Hérnia de hiato e da parede abdominal;
- Obesidade mórbida (cirurgia bariátrica);
- Gastrite e úlcera gástrica/duodenal;
- Tumores malignos do aparelho digestivo;
- Transplante de Órgãos do Aparelho Digestivo;
- Pancreatite e cálculos biliares;
- Doença diverticular (diverticulite);
- Retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
- Hemorróidas, fístulas e fissuras anais;
- Hérnias da parede abdominal, entre outras condições.
Escolhendo o Cirurgião
Antes de se submeter a qualquer procedimento cirúrgico, é crucial que o paciente verifique a formação e as qualificações do médico responsável. Aqui estão alguns pontos importantes a serem considerados:
- Formação Acadêmica: Certifique-se de que o médico possui os requisitos de formação necessários, incluindo residência em cirurgia do aparelho digestivo.
- Afiliado a Entidades Científicas: Verifique se o cirurgião é membro de alguma sociedade científica representativa, como o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) ou a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
- Atualização Constante: O campo da medicina está sempre evoluindo, e é essencial que o cirurgião mantenha-se atualizado com os últimos avanços em sua área.
- Feedback de Pacientes: Converse com pacientes que já foram operados pelo médico para conhecer suas experiências e opiniões sobre o profissional.
Considerações Finais
A decisão de se submeter a uma cirurgia é sempre delicada, e a escolha do cirurgião é um passo fundamental para garantir o sucesso do procedimento. Procurar um especialista em cirurgia do aparelho digestivo, com a devida formação e experiência, pode fazer toda a diferença no resultado final. Além disso, é recomendável sempre buscar uma segunda opinião médica para garantir que o diagnóstico e o tratamento proposto sejam os mais adequados para sua condição de saúde.
Lembre-se: procure sempre um médico especialista e informe-se adequadamente antes de qualquer procedimento.
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